
Limpeza Terminal e Concorrente: O que é, Diferença e Aplicação.
10 de outubro de 2025Limpeza Terminal e Concorrente: Estratégias de limpeza hospitalar para reduzir riscos de contaminação
A limpeza em ambientes de saúde não é apenas estética: trata-se de uma etapa crítica para a segurança de pacientes, profissionais e visitantes. Entre as práticas mais relevantes no setor, dois procedimentos se destacam pela eficácia no controle de infecções: limpeza terminal e limpeza concorrente.
Apesar de muitas vezes confundidas, essas metodologias têm finalidades diferentes, seguem protocolos específicos e exercem impacto direto na prevenção de contaminações. Saber quando aplicar a limpeza terminal ou a limpeza concorrente é essencial para manter ambientes hospitalares, clínicos e laboratoriais seguros e funcionais.
Neste artigo, você encontrará um guia completo sobre o que diferencia cada processo, como aplicá-los corretamente em diferentes áreas da saúde e quais recursos potencializam os resultados. Entender esses detalhes faz toda a diferença na qualidade da assistência e na proteção da saúde coletiva.
O que é Limpeza Terminal e Concorrente?
Na rotina da limpeza hospitalar profissional, dois procedimentos são fundamentais para a segurança de pacientes, equipes de saúde e visitantes: a limpeza terminal e a limpeza concorrente. Embora façam parte do mesmo protocolo de higienização, cada uma apresenta finalidades, frequência e profundidade diferentes.
Compreender as diferenças entre limpeza terminal e concorrente é essencial para qualquer instituição de saúde que deseja reduzir riscos de contaminação, controlar infecções e garantir ambientes adequados ao cuidado assistencial.
Limpeza Concorrente
A limpeza concorrente é o processo de higienização diária ou rotineira, realizado enquanto o paciente permanece no ambiente hospitalar. Seu papel é manter o controle microbiano contínuo e proporcionar conforto, sem prejudicar a rotina do espaço.
Esse procedimento inclui:
1. Desinfecção de superfícies de contato frequente, como grades de cama, mesas de apoio e suportes de soro;
2. Limpeza de pisos, banheiros, corredores e enfermarias;
3. Reposição de insumos essenciais, como sabonete líquido, papel toalha e sacos para descarte.
A técnica segue protocolos simples, com pano ou MOP úmido e produtos desinfetantes de nível intermediário. A ordem de trabalho respeita o fluxo do mais limpo para o mais sujo e do mais alto para o mais baixo, reduzindo riscos de falhas.
Limpeza Terminal
A limpeza terminal é um processo detalhado, profundo e criterioso, aplicado em momentos específicos: após alta, transferência, óbito ou longas internações. Também é realizada periodicamente em áreas críticas, como salas cirúrgicas e UTIs.
O objetivo é diminuir ao máximo a carga microbiana do ambiente, preparando-o com segurança para o próximo uso.
Esse procedimento abrange:
1. Pisos, paredes, tetos, portas e janelas;
2. Camas, colchões, cadeiras, monitores e demais equipamentos;
3. Banheiros completos e mobiliário da unidade.
A execução exige EPIs completos, produtos desinfetantes registrados na ANVISA e protocolos validados pelo CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), garantindo padronização e eficácia.

As limpezas hospitalares protegem pacientes durante e após a internação.
Principais Diferenças entre Limpeza Terminal e Limpeza Concorrente
Na limpeza hospitalar profissional, entender a diferença entre limpeza terminal e limpeza concorrente é fundamental para garantir ambientes seguros e reduzir riscos de infecção. Embora ambas sigam protocolos de higienização, elas se diferenciam pelo momento de aplicação, nível de profundidade e objetivo do processo.
Limpeza Concorrente
A limpeza concorrente é a higienização realizada durante a permanência do paciente no ambiente hospitalar. Tem caráter rotineiro e contínuo, com foco em manter o espaço organizado, controlado microbiologicamente e funcional.
Inclui atividades como:
1. Desinfecção de mesas de refeição e cabeceira;
2. Limpeza de suportes de soro, cadeiras, grades e painéis;
3. Higienização de colchões, travesseiros e banheiros;
4. Manutenção de pisos em quartos, enfermarias, corredores e áreas comuns.
O objetivo é reduzir a carga microbiana diária, sem interromper o funcionamento do ambiente de saúde.
Limpeza Terminal
Já a limpeza terminal é mais abrangente e detalhada, realizada após alta, transferência, óbito ou de forma programada em áreas críticas, como UTIs e centros cirúrgicos.
Envolve tarefas como:
1. Higienização completa de pisos, paredes, tetos, portas e janelas;
2. Desinfecção de camas, colchões, travesseiros e mobiliário;
3. Limpeza de cadeiras, mesas de apoio e superfícies de contato;
4. Recolhimento de roupas de cama e higienização de impermeáveis.
Diferente da concorrente, a limpeza terminal busca restaurar o ambiente a condições ideais de biossegurança, preparando-o para o próximo uso.
Quando utilizar Limpeza Terminal e Limpeza Concorrente?
Saber quando aplicar a limpeza terminal e a limpeza concorrente é essencial para a segurança em ambientes hospitalares e para a eficácia no controle de infecções. A decisão depende de fatores como o estado do paciente, o nível de criticidade da área e o momento em que o espaço será novamente utilizado.
Situações para Limpeza Concorrente
A limpeza concorrente ocorre com o paciente presente e deve integrar a rotina hospitalar diária. Seu objetivo é manter o ambiente em condições seguras e funcionais durante o uso contínuo.
Exemplos práticos:
-
Internações ativas: quartos, enfermarias e UTIs ocupadas;
-
Troca de turnos: higienização de postos de enfermagem, computadores e superfícies de alto contato;
-
Áreas comuns: corredores, recepções e elevadores;
-
Exames e procedimentos rápidos: ultrassonografia, raios-X e pequenas salas de atendimento.
Dica técnica: a limpeza concorrente é indispensável para o controle da carga microbiana em superfícies tocadas com frequência, como maçanetas, grades de cama e painéis.

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Situações para Limpeza Terminal
A limpeza terminal é profunda, criteriosa e completa. Ela é realizada quando o ambiente precisa ser preparado para um novo paciente ou após longos períodos de utilização.
Exemplos práticos:
-
Alta, óbito ou transferência de pacientes em UTI ou isolamento;
-
Após cirurgias ou procedimentos invasivos;
-
Em surtos ou suspeitas de contaminação cruzada;
-
Durante internações prolongadas (programada mesmo com paciente internado);
-
Quando a unidade é fechada para manutenção e reaberta.
Exemplo real:
Após a alta de um paciente na UTI, a limpeza terminal inclui a desinfecção do leito, equipamentos, banheiro, paredes e teto, garantindo condições seguras para o próximo usuário.
Cenário | Tipo de Limpeza Indicada |
---|---|
Paciente internado no quarto | Limpeza concorrente |
Após alta hospitalar | Limpeza terminal |
Troca de plantão | Limpeza concorrente |
Após cirurgia no centro cirúrgico | Limpeza terminal |
Sala de exames entre atendimentos | Limpeza concorrente |
Isolamento por patógeno multirresistente | Limpeza terminal |
A Importância da limpeza hospitalar Concorrente e Terminal
Em ambientes hospitalares, a transmissão e proliferação de microrganismos prejudiciais à saúde, como vírus e bactérias, é constante. Infecções causadas por microrganismos resistentes, conhecidas como IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde), aumentam o tempo de internação, a mortalidade e os custos da assistência médica.
Estudos indicam que a contaminação ambiental por Enterococcus spp. resistente à vancomicina (VRE) está associada a um risco significativamente maior de infecção ou colonização. Por exemplo, pacientes internados em quartos previamente ocupados por portadores de VRE têm até 40% mais chances de adquirir esses microrganismos.
Nesse cenário, a limpeza hospitalar é indispensável para prevenir infecções e controlar a disseminação de microrganismos resistentes.
Limpeza Concorrente
A limpeza concorrente consiste na higienização diária dos ambientes hospitalares, realizada com o paciente presente. Seu objetivo é manter a higiene contínua e segura, reduzindo riscos de infecção.
-
Frequência: duas vezes ao dia ou conforme necessidade.
-
Técnica: métodos predominantemente úmidos para desinfecção de superfícies de contato frequente.
-
Benefício: reduz a carga microbiana e protege pacientes e profissionais de saúde.
Limpeza Terminal
A limpeza terminal é mais profunda e criteriosa, aplicada em momentos específicos:
-
Após alta, transferência, óbito ou internação prolongada.
-
Antes e após procedimentos cirúrgicos.
Objetivo: eliminar completamente sujeira e microrganismos, incluindo resistentes, de todas as superfícies e mobiliários.
“A limpeza e desinfecção hospitalar são cruciais para a saúde dos pacientes. A limpeza concorrente deve ser feita diariamente para evitar infecções, enquanto a limpeza terminal, realizada após alta ou óbito, desinfecta completamente o quarto. Usar produtos específicos para desinfecção hospitalar é vital, pois uma limpeza inadequada pode levar a graves consequências, incluindo ao óbito dos pacientes.” – Suely Mazza, especialista em produtos de limpeza profissionais.
Guia prático para a Limpeza Terminal
Entre os tipos de limpeza hospitalar, a limpeza terminal exige um protocolo detalhado e padronizado. Seu objetivo é garantir que o ambiente fique totalmente seguro para o próximo paciente ou procedimento, eliminando agentes contaminantes que possam comprometer a biossegurança.
Enquanto a limpeza concorrente mantém a higienização durante a presença do paciente, a limpeza terminal é uma intervenção mais profunda. Ela ocorre após alta, transferência, óbito ou em intervalos definidos pelo CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).
A seguir, apresentamos um checklist técnico que orienta a execução da limpeza terminal com segurança e eficiência:
1. Preparação da equipe e dos materiais
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Utilizar EPIs adequados (luvas, máscara, óculos e avental).
-
Posicionar o carro de limpeza fora do quarto.
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Organizar previamente todos os produtos e equipamentos necessários.
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Garantir ventilação e restringir o acesso de pessoas não autorizadas.
2. Remoção de resíduos
-
Recolher sacos de lixo comum e infectante com técnica segura.
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Retirar roupas de cama, lençóis e cortinas para lavagem.
-
Descontaminar matéria orgânica visível, se houver.
3. Higienização das superfícies
-
Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja.
-
Aplicar desinfetante hospitalar homologado pela ANVISA em todas as superfícies.
-
Abranger: camas, colchões (incluindo impermeáveis), travesseiros, mesas, cadeiras, suportes de soro, bombas, monitores, paredes, portas, maçanetas e luminárias.
4. Higienização do banheiro
-
Esfregar pia, vaso sanitário e piso com solução desinfetante.
-
Enxaguar e secar superfícies.
-
Higienizar torneiras, lixeiras e ralos.
5. Limpeza do piso
-
Utilizar mop úmido em técnica de varredura em “S”.
-
Aplicar solução desinfetante, enxaguar quando necessário e secar.
-
Evitar acúmulo de água ou resíduos.
6. Finalização do ambiente
-
Repor insumos (sabonete líquido, papel toalha e papel higiênico).
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Reorganizar mobiliário e equipamentos.
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Descartar soluções utilizadas e higienizar baldes.
-
Retirar EPIs corretamente, conforme normas do CCIH.
-
Lavar as mãos ao final do processo.
Guia prático para a Limpeza Concorrente
Entre os tipos de limpeza hospitalar, a limpeza concorrente é realizada com o paciente presente, durante sua permanência no ambiente. O objetivo principal é manter segurança sanitária contínua, reduzindo o risco de contaminação cruzada ao longo do dia.
Por ser realizada em quartos ocupados, enfermarias e áreas críticas, essa prática exige técnica, organização e atenção especial às superfícies de contato frequente.
Procedimentos Diários da Limpeza Concorrente
1. Preparação da equipe e do ambiente
-
Utilizar EPIs completos: luvas, máscara e óculos de proteção.
-
Posicionar o carro de limpeza fora do quarto.
-
Organizar produtos e materiais conforme o protocolo do setor.
2. Sequência técnica recomendada
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Limpar do mais limpo para o mais sujo.
-
Executar movimentos únicos, sem retorno.
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Trocar a água do balde a cada ambiente.
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Evitar levantar poeira ou gerar aerossóis.
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Comunicar à enfermagem qualquer irregularidade estrutural.
3. Limpeza de superfícies de alto contato
-
Higienizar mesas, grades de leito, interruptores, cabeceiras e monitores.
-
Limpar controles, peitoris, bancadas, cadeiras e suportes de soro.
-
Utilizar desinfetante hospitalar aprovado pela ANVISA.
-
Empregar panos ou wipers diferentes para cada área, conforme protocolo.
4. Higienização de pisos
-
Aplicar solução de detergente desinfetante com mop úmido.
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Seguir técnica em “S” cobrindo toda a superfície.
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Dar atenção a cantos, rodapés e áreas de difícil acesso.
5. Reposição e organização
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Repor consumíveis: papel toalha, papel higiênico e sabonete líquido.
-
Remover lixo comum e infectante, seguindo a segregação correta.
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Trocar sacos e higienizar lixeiras.
-
Reorganizar o mobiliário leve do ambiente.
6. Limpeza dos Sanitários (quando dentro do quarto)
-
Higienizar pia, vaso sanitário, barras de apoio e torneiras com fibra separada.
-
Utilizar produto adequado e respeitar o tempo de ação do desinfetante.
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Secar superfícies e evitar respingos no piso limpo.
Boas práticas na limpeza concorrente
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Nunca reutilizar panos ou esponjas sem higienização adequada.
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Trocar o pano sempre que mudar de ambiente.
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Priorizar superfícies tocadas com frequência.
-
Concluir a limpeza sem interrupções.
-
Registrar horário e responsável conforme exigência do CCIH.
+LEIA MAIS: O que é infecção hospitalar e como evitar?
Classificação das Áreas Hospitalares: Críticas, Semicríticas e Não Críticas
Para que a limpeza terminal e a limpeza concorrente sejam eficazes, é essencial compreender a classificação das áreas hospitalares. Cada espaço de uma instituição de saúde apresenta níveis diferentes de risco de infecção, exigindo protocolos de higienização específicos.
Essa classificação orienta profissionais de limpeza e embasa decisões da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), garantindo que os tipos de limpeza aplicados estejam adequados à criticidade de cada ambiente:
Classificação da Área | Descrição / Nível de Risco | Exemplos | Tipo de Limpeza Recomendado |
Críticas | Alto risco de infecção; procedimentos invasivos; pacientes imunossuprimidos | Salas cirúrgicas, UTIs, CME, salas de parto, áreas de isolamento | Limpeza terminal rigorosa; limpeza concorrente frequente e monitorada |
Semicríticas | Risco moderado de infecção; rotatividade de pacientes exige controle microbiológico | Enfermarias, ambulatórios, consultórios médicos, corredores próximos a áreas críticas | Limpeza concorrente constante; limpeza terminal conforme protocolos institucionais |
Não Críticas | Baixo risco de infecção; sem procedimentos assistenciais diretos, mas ainda requer higienização | Áreas administrativas, refeitórios, vestiários, corredores externos, recepção | Limpeza concorrente periódica, com foco em superfícies de contato frequente |
Como o grau de contato define a higienização de superfícies
Em ambientes hospitalares, a escolha entre limpeza terminal e limpeza concorrente deve considerar não apenas o tipo de área, mas também a classificação das superfícies conforme o grau de contato manual. Esse critério é decisivo para definir a frequência da higienização e o nível de desinfecção necessário.
Classificação das Superfícies
1. Superfícies de alto contato (críticas)
São tocadas constantemente por profissionais, pacientes e visitantes. Representam maior risco de contaminação e, por isso, exigem desinfecção frequente e rigorosa.
Exemplos: grades do leito, maçanetas, interruptores, controles de cama, monitores e bombas de infusão.
2. Superfícies intermediárias (semicríticas)
Apresentam contato ocasional, mas ficam próximas ao paciente. O risco de contaminação cruzada é moderado e requer atenção regular.
Exemplos: mesas de refeição, apoios de braço, bancadas laterais, trilhos de cortinas.
3. Superfícies de baixo contato (não críticas)
São menos manipuladas e oferecem risco reduzido, mas ainda precisam ser incluídas nas rotinas de higienização programada.
Exemplos: paredes, tetos, rodapés, áreas administrativas, parte inferior de camas e macas.

O tipo de superfície define o tipo de limpeza e a frequência.
Aplicação nos Protocolos de Limpeza
-
Limpeza concorrente: prioriza superfícies críticas e semicríticas, reforçando a desinfecção em turnos, horários de maior circulação e durante a permanência do paciente.
-
Limpeza terminal: inclui todas as superfícies, mesmo as de baixo contato. O procedimento é completo e detalhado, cobrindo paredes, cortinas, equipamentos pouco utilizados e mobiliário de difícil acesso.
Orientação Técnica
Manter mapas de risco atualizados e revisar periodicamente os protocolos é uma prática recomendada pela CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). Essa abordagem garante maior precisão no uso de produtos e técnicas, além de fortalecer o controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).
Produtos de limpeza e desinfecção em ambientes hospitalares
A eficácia da limpeza concorrente e terminal não depende apenas da técnica aplicada. A escolha dos produtos de limpeza hospitalar é um fator determinante para reduzir riscos de contaminação e garantir segurança em ambientes de saúde.
Critérios para selecionar produtos de limpeza hospitalar
Ao definir quais insumos utilizar, alguns pontos técnicos devem ser observados:
- Registro na ANVISA: obrigatório para validar segurança e eficácia.
- Espectro de ação: deve abranger bactérias, vírus, fungos e microrganismos multirresistentes, mesmo em presença de matéria orgânica.
- Baixa toxicidade: preferir fórmulas com menor risco dérmico e respiratório para uso contínuo.
- Compatibilidade com superfícies: evitar produtos que danifiquem materiais como inox, plásticos, acrílicos e tecidos hospitalares.
- Facilidade de diluição e aplicação: soluções concentradas com sistemas dosadores reduzem desperdícios e padronizam processos.
- Controle de espuma: essencial em lavadoras automáticas e no uso com mop, evitando resíduos indesejados.
Exemplos de produtos indicados
Hospitais, clínicas e laboratórios devem adequar a escolha dos insumos ao tipo de procedimento e ao grau de risco da área:
- Optigerm PPT Hospitalar
Desinfetante para uso diário em superfícies fixas. Ideal para protocolos de limpeza concorrente. Possui amplo espectro de ação e baixa toxicidade.

Optigerm PPT Hospitalar.
- Optigerm HyperC
Recomendado para limpeza concorrente e terminal em áreas críticas. Atua contra microrganismos multirresistentes, mesmo em presença de matéria orgânica.

Optigerm HyperC.
- Garra Oxiativo
Limpador e desinfetante à base de peróxido de hidrogênio. Permite higienização em uma única etapa, sendo indicado para superfícies de contato frequente.

Garra Oxiativo.
- Garra Perax
Formulado com peróxido de hidrogênio e ácido peracético. Indicado para superfícies críticas e áreas de alto risco, como centros cirúrgicos e leitos de isolamento.

Garra Perax.
Aplicação na prática
Seguir esses critérios garante padronização, eficiência microbiológica e maior segurança em ambientes hospitalares. Além disso, auxilia equipes de higiene e limpeza a adotar protocolos alinhados às recomendações da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).
Ferramentas e Acessórios Essenciais para a Limpeza Hospitalar
A execução correta da limpeza concorrente e terminal não depende apenas dos produtos químicos utilizados. O uso adequado de ferramentas e acessórios hospitalares é determinante para garantir eficiência, segurança e conformidade com os protocolos da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).
Principais equipamentos utilizados na limpeza hospitalar
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Mop Profissional
- Tipos: úmido, seco e spray.
- Função: higienização eficiente de pisos com menor esforço físico e redução do contato com agentes contaminantes.
- Aplicação: indicado tanto em rotinas de limpeza concorrente quanto na finalização da limpeza terminal.
-
Pulverizadores
- Modelos: gatilho, compressão e costal.
- Vantagem: aplicação uniforme de desinfetantes, reduzindo desperdícios e risco de exposição.
- Benefício adicional: maior ergonomia e otimização do tempo.
-
Panos de Microfibra
- Uso: superfícies críticas e de alto contato, como grades de leito, mesas e monitores.
- Benefícios: alta retenção de partículas, durabilidade e menor liberação de fiapos.
-
Baldes com Divisória (Sistema 2 Águas)
- Função: separar solução limpa e água suja.
- Importância: evita contaminação cruzada, especialmente em áreas críticas.
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Carrinhos Funcionais
- Componentes: compartimentos para baldes, panos, sprays, sacos de lixo e EPIs.
- Benefícios: organização, mobilidade e padronização dos processos.
- Resultado: redução de deslocamentos e aumento da produtividade.
-
Escovas e Suportes para Fibra
- Aplicação: superfícies verticais, sanitários e áreas com acúmulo de sujidade.
- Recomendação: uso de cabos ergonômicos e cores padronizadas conforme o plano de higienização.
-
Equipamentos de Limpeza Mecanizada
- Exemplos: lavadoras automáticas, aspiradores com filtro HEPA, enceradeiras.
- Uso: áreas extensas e superfícies críticas.
- Vantagens: redução do esforço físico, maior performance e secagem rápida.
Boas práticas complementares sobre ferramentas
- Todos os acessórios devem ser compatíveis com os produtos utilizados.
- A manutenção preventiva e o descarte correto de refis e panos são obrigatórios.
- A integração entre produto, técnica e equipamento garante maior controle de infecções e segurança para pacientes e equipes.
Como funciona o teste de monitoramento da limpeza ATP?
O teste de limpeza ATP é um método amplamente utilizado para verificar a efetividade da higienização em ambientes de saúde e corporativos. O procedimento consiste na coleta de amostras com um cotonete especial, que posteriormente é submetido à técnica de bioluminescência. Esse processo mede a presença de adenosina trifosfato (ATP) — molécula presente em células vivas e resíduos orgânicos —, permitindo identificar se a superfície foi devidamente limpa ou se ainda há risco de contaminação.
LEIA +: Como garantir a saúde com o Teste de limpeza ATP?
Além do teste ATP tradicional, existem soluções complementares que fortalecem os protocolos de higienização. Um exemplo é o Optiglow, um kit desenvolvido para treinamento de equipes. Ele utiliza uma solução em spray com agente fluorescente que pode ser visualizado sob luz ultravioleta. Dessa forma, a equipe consegue enxergar pontos que passaram despercebidos na limpeza, reforçando a atenção a áreas críticas.
Esse recurso não apenas avalia a qualidade da higienização, mas também atua como ferramenta educativa, ajudando a corrigir falhas, padronizar procedimentos e aprimorar a eficácia das rotinas de limpeza concorrente e terminal.

Teste de monitoramento de limpeza Optiglow.
LEIA+: Monitor de limpeza das mãos Optiglow.
FAQ – Perguntas frequentes sobre Limpeza Terminal e Limpeza Concorrente
1. Qual é a diferença entre limpeza concorrente e limpeza terminal?
A limpeza concorrente é feita diariamente, enquanto o paciente ainda ocupa o espaço, garantindo higiene constante em superfícies de uso frequente. Já a limpeza terminal ocorre após alta, óbito ou transferência, sendo uma higienização completa e aprofundada, abrangendo todas as superfícies, equipamentos e mobiliários.
2. A limpeza concorrente substitui a limpeza terminal?
Não. Cada uma possui função específica. A limpeza concorrente assegura a manutenção da higiene durante a internação, enquanto a limpeza terminal é indispensável para eliminar riscos de contaminação antes da chegada de um novo paciente.
3. É possível realizar limpeza terminal sem desinfecção?
Não. A etapa de desinfecção é obrigatória nesse tipo de procedimento, conforme os protocolos da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). Essa fase é fundamental para eliminar microrganismos e assegurar a biossegurança do ambiente.
4. Todos os setores hospitalares precisam de limpeza concorrente e terminal?
Sim. Ambos os métodos fazem parte das rotinas de higienização hospitalar. A aplicação varia conforme a classificação do setor (crítico, semicrítico ou não crítico) e o nível de risco de contaminação.
5. Quem realiza a limpeza concorrente e quem executa a limpeza terminal?
A limpeza concorrente costuma ser feita pela equipe de higienização em conjunto com profissionais de enfermagem, de acordo com a rotina assistencial. A limpeza terminal, por sua complexidade, deve ser realizada por equipe especializada e treinada, sob supervisão da CCIH.
6. Quais produtos são indicados para limpeza terminal e concorrente?
A escolha depende do tipo de superfície, do nível de sujidade e do protocolo da instituição. No geral, utilizam-se desinfetantes hospitalares registrados na ANVISA, como Optigerm HyperC, Garra Perax e Garra Oxiativo, que oferecem amplo espectro de ação contra microrganismos.
7. O que caracteriza a limpeza terminal?
Trata-se de um procedimento de higienização profunda, realizado após a saída do paciente (alta, transferência ou óbito). Seu objetivo é eliminar sujeiras, fluidos biológicos e agentes patogênicos, preparando o ambiente de forma segura para o próximo uso.
8. O que caracteriza a limpeza concorrente?
É a higienização rotineira feita em ambientes em funcionamento. O foco está em superfícies de alto contato, pisos e mobiliários, garantindo a redução contínua dos riscos de infecção hospitalar.
Hygibras: sua aliada em produtos para limpeza e higienização hospitalar.
A limpeza terminal e a limpeza concorrente são procedimentos essenciais para a prevenção de infecções hospitalares e para a manutenção de ambientes de cuidado mais seguros. Cada uma delas ocorre em momentos específicos do ciclo hospitalar e deve ser realizada com rigor técnico, seguindo protocolos da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), uso adequado de produtos químicos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Compreender o que é limpeza terminal e o que é limpeza concorrente é fundamental para quem atua em hospitais. A aplicação correta dessas práticas reduz o risco de contaminação cruzada, amplia a segurança dos pacientes e protege a equipe de saúde.
Por isso, gestores, enfermeiros, técnicos em enfermagem e profissionais de limpeza precisam estar alinhados quanto ao tipo de higienização adequado para cada área hospitalar. A integração da limpeza terminal e concorrente à rotina deve fazer parte da cultura institucional, com apoio em treinamentos constantes e auditorias internas.
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A Hygibras é especialista em soluções de higiene, limpeza, saúde e bem-estar para ambientes corporativos, oferecendo suporte técnico e orientações para a implementação de protocolos de higienização hospitalar eficazes.
Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Hygibras. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.
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Referências:
Revista Latino-Americana de Enfermagem
Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo
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